terça-feira, 11 de março de 2008

Por vezes sinto-te comigo. Quando ninguém está a reparar. Faço tudo para poder olhar para ti. Não desejo mais, não te ambiciono. Só quero que me deixem olhar-te. Olhar-te, fixar-te, decorar cada pedaço teu. Quando stás comigo, perto de mim, nem ouço mais nada, mais ninguém. Tu sabes que me prendes, sabes que me tens, sabes que faria tudo por ti. Eu nunca te disse nada, nunca fiz mais do que insultar-te. Tu nem sequer me respondeste... Mas eu sei como reages, e tu sabes que eu sei. Sei o que sentiste quando... quando... tu sabes o que eu quero dizer. E sei, mais do que todos, mais do que qualquer um que não amas, não sabes amar. Não peço que me ames a mim. Quero lá saber. Só gostava que um dia percebesses como me fazes sentir. Quando encontro o teu olhar... Achas que ninguém repara, achas que eu não reparo? Fixas-me, tanto como eu te fixo. Sei onde estás quando não estás lá... Sei o que vais fazer. Devias ter vergonha. Nem gostas dela. És um desesperado, como se para ti as raparigas fossem prémios, que podes exibir aos amigos. O teu problema foi nunca teres percebido que eu não era como as outras, e que não me deixava levar com elogios. Sei o que te fiz, pensas que não? Pensas exactamente o que eu penso quando tens de virar o olhar. Quando estou sozinha, ficas a olhar, parado. Quando estou com amigas, simplesmente finges não nos ver. Quando estou com amigos... Pensas que não reparo? Pensas mesmo? Às vezes irritas-me.
Infelizmente para ti, sei valorizar-me. Chamam-me convencida? Whatever, soever. Deixei de preocupar. Sei o que valho, e valho mais do que ela. Um dia vais ver toda a merda que fizeste, todos os que desperdiçaste... E eu vou ser das poucas, das poucas!, de que tu ainda te lembras. Sabes que mais? Fica com ela. Não quero mesmo saber. Não foi desistir, foi deixar de ter interesse. Mereço mais. Consigo mais.

FuCk OFF. PeAce OUT.

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